Os detetives selvagens é o quinto romance do escritor chileno Roberto Bolaño, publicada em 1998. Consta de três partes: a primeira e a terceira são o diário do personagem Juan García Madero, um jovem de 17 anos, estudante de justo.
A segunda fração consiste em fragmentos correspondentes aos testemunhos de cinquenta e dois diferentes protagonistas, onde se recolhem as vivências entre os anos de 1976 e 1996, os poetas Arturo Belano e Ulisses Lima em diferentes lugares do mundo. O relato é uma homenagem ao infrarrealismo, movimento poético, que no livro é chamado realismo visceral, e a seus integrantes.
Assim, Arturo Belano é, na verdade, o mesmo Roberto Bolaño, e Ulisses Lima é o poeta mexicano Mario Santiago Papasquiaro. 1998 o prémio Nobel em 1999 e o prémio Rómulo Gallegos. O romance tem recebido vasto quantidade de elogios, tal de autores como de críticos especializados.
O conteúdo do romance baseia-se em diversos registros vivenciais escritos por Bolaño durante anos, desde sua data no México, D. F., durante a década de 1970, no momento em que fundou, juntamente com outros jovens poetas o movimento infrarrealista. Huckleberry Finn, de Mark Twain, onde o Mississippi por aqui seria o fluidez de vozes da segunda parte.
Para Bolaño, Os detetives selvagens “tenta pensar uma certa derrota geracional e também a alegria de uma criação, a felicidade que em muitas ocasiões foi o valor e os limites do valor”. García Madero acaba fazendo cota desse grupo de poetas, liderados por Ulises Lima e Arturo Belano, e gradualmente abandona os estudos, afasta-se de sua família e se inicia no sexo, além de começar a publicar poemas.
Grande divisão da ação se passa pela estrada Colima da Colonia Condesa, pela casa de Joaquim (Quim) Font, um arquiteto pai de Angélica e Maria, 2 adolescentes que pertencem a real-visceralistas. Com esta última perde García Madero sua virgindade. De forma paralela, García Madero determina ligação com Rosário, uma garçonete do café que frequentam os real-visceralistas.
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Rosário, que confia nas habilidades poéticas de García Madero, o seduz e convida a viver com ela; durante um período de distanciamento com Maria, ele aceita, amargurando ainda mais a conexão com seus tios. Mas várias semanas depois volta pra residência dos Font, onde se acha refugiada Lupe, uma prostituta que foi abandonado por teu cafetão de nome Alberto. Uma noite, quase por engano, García Madero, deitando-se com Lupe.
No Ano de 1975, ante o assédio de Alberto e alguns pistoleiros que estão vigiando a moradia, García Madero, Lupe, Ulises Lima e Arturo Belano empreendem a fuga por intervenção de um Chevrolet Impala de posse de José Font. Os testemunhos de Amadeu Salvatierra aparecem ao longo de toda a novela.
Obrigado a Amadeo, Arturo Belano e Ulisses Lima entram em contato pela primeira vez com um poema de Cesariana rafael carvalho. Esse poema consiste numa sucessão de três desenhos. Amadeu informa os dois poetas da vontade, inúmeros anos atrás, de Cesariana rafael carvalho de modificar-se, a Sonora, a única pista que contam para localizar o seu paradeiro.