Para Pérez-Reverte, que voltou a constatar activar a adrenalina no momento em que acompanhou grafiteiros no meio da noite em uma de suas operações, sente admiração por grupos marginais que são regidos por códigos severos pra sobreviver. O acadêmico desde 2003 é clara: “O grafiteiro tem o certo de ser conhecido como escritor”.
A frase “franco-atirador” pertence à geografia física de Arturo Pérez-Reverte. Você incluí-las no título de seu novo livro é uma ponte com o passado, um piscar de olhos para os seus devotos, uma figura que, de alguma mandeira, se reconhece? É muitas coisas ao mesmo tempo.
Me reconheço, de certa forma, essa espécie de certa liberdade, direito atirar a respeito do que acha necessário, escolher, tu o centro do tiro e, no momento em que você atirar, a sorte da vida que levo. Tenho o regalia de poder ser franco-atirador, e eu estou orgulhoso disso, em razão de assim como não me têm dado.
Há um grupo de grafiteiros em alguma delegacia de polícia ou é uma licença poética? Não, há, há. Há uma unidade de polícia especializada em grafiteiros, e faz fração da brigada de sugestões, e realmente eu estava com eles.
- Jan.2010 | 15:34
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Entre as pessoas com quem eu estava com a documentação para a história não apenas houve grafiteiros em Nápoles, em Lisboa, em Madrid, no entanto também falei com a polícia. Contaram-Me várias coisas. Os policiais que aparecem no livro são baseados em personagens reais.
quanto aos caminhos, eu ainda sou um repórter. Tenho essa perícia do repórter de se moldar ao meio, de enrollarte, de seduzir as pessoas e formar vínculos. Isso não se perde pela vida. Os grafiteiros se chamam a si mesmos escritores. Quanto de ironia e de genuína admiração há, por parcela do autor da novela para esses amantes da sinopse que fazem uso as superfícies urbanas como folio?
Não há nenhuma ironia. O grafiteiro é alguém que deseja fazer oírAh, por este significado sim, claro. Há uma coisa muito particular que é a aspiração de todo grafiteiro é que o vejam, que o leiam, que lê muito, que o vejam muito.
Um grafiteiro que se há um vagão de metro, que há um vagão de trem, consegue muitos mais leitores do que poderá alcançar um escritor de romances. Eu tinha a idéia de que o grafiteiro era um vândalo, e ponto.
Mas também suspeitava que era alguma coisa mais complicado. E quando abordé esta novela eu comecei a estudá-los, a lê-los, olhá-los, a conhecê-los, pronunciar-se com eles, e me dei conta de que a coisa era muito mais complexa. O grafiteiro é alguém que pretende se fazer ouvir. Como eu sou alguém que pretende se fazer ouvir com a escrita. E esses se executam ouvir pintando paredes.