Portugal arrasta uma intensa vida política nos últimos anos. Em todo esse tempo, tal convulsão política não tem se calado, sem, contudo, o ânimo dos investidores, o que realmente melhorou a sua visão da economia espanhola. A realização de eleições é sempre assim sendo mesmo porquê de inconstância entre os investidores.
O mercado tem na sua agenda o dia 28 de abril, mas aguarda a data sem amargura. Nem sequer Vox, que irrompe nestas eleições, o partido de proporção nacional e com opções de uma perceptível representação no Congresso, é visto como componente desestabilizador.
“Este recém-chegado tem um programa conservador, nacionalista e antiinmigración todavia não explicitamente euroescéptico e supostamente pró-mercado em dúvidas econômicas e fiscais”, apontam desde UBS. Outra das opções do Executivo seria uma aliança de centro-direita entre PP, Local e Vox. O traço de uma aliança PP-Local-Vox tem, contudo, que acompanhar com a Catalunha, onde poderia se elevar a tensão.
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“Com melhores opções de executar com as reformas económicas, um possível Governo de centro-direita poderá possibilitar uma melhoria adicional de rating, na proporção em que consiga impossibilitar um novo confronto com o Barcelona”, adiciona a entidade norte-americano. No Goldman Sachs e confiam porém, numa elevação de rating no encerramento do ano, seja qual for o efeito e destaca-se a potência da economia espanhola, apesar do ruído político.
“O investimento em Portugal tem crescido constantemente nos últimos 4 anos, independentemente de se o Governo estava em funções ou da mudança de Executivo. O porquê são os bons fundamentais, emprego e salários se mantêm saudáveis. Esta tendência não vai modificar pelo motivo de os elevados níveis de dívida pública limitam os caprichos políticos”, adverte Ignacio de la Torre, economista-chefe do Arcano.
Lá fica o modelo do que aconteceu pela Itália, onde a tentativa de indisciplina fiscal deixou a sequela de um prémio de risco nos 250 pontos básicos. Embora, no curto tempo, os investidores continuem confiando no potencial de avanço de Portugal apesar da política, surgirem dúvidas para o futuro.