As mulheres de minha criação, as gurias nascidas na década de 70, neste instante temos quarenta anos. Como o tempo passa! Onde estava eu no momento em que passavam esses quarenta diciembres? Se antes éramos mais jovens, que hoje somos -quase a todo o momento – as maiores do grupo. Iniciam-Se os katas, os segundos casamentos, as explicações dos filhos, os pais, os irmãos. Começam as modificações (pros que são capazes de alterar de moradia ou do país). Voltamos pra casa de nossas famílias, com nossos filhos e a nossa dor, pra repensar a nova existência, aquela que existe depois do término de um período que parecia não ter encerramento.
Existe uma nova vida? O que fazer pra encontrar o novo caminho? Algumas pessoas (as que vivem em um país onde a Internet é uma ferramenta perfeita) navegam sem descanso nas águas do passado. O que Nos interessa ser aquela mesma pessoa que gostava de este ser que aparece trinta anos mais tarde, no Facebook repleto de filhos, apachurrado no rosto de sua esposa pela imagem que deveria ser o livro de tua cara? Queremos um segundo ar, nós lutamos dessa forma, nós mudamos a cor do cabelo, baixar de peso, chamamos as amigas que deixamos de olhar no decorrer do enorme casamento, que hoje termina. Dedicamos tempo pra novos projetos de serviço, aqueles que não pensamos que éramos capazes de montar, visto que o tempo não atingia.
As cubanas (na sua maioria) fomos montadas na carga absoluta do lar: o lar é nossa responsabilidade, nosso sim e até a nossa cruz. 40 anos depois do primeiro divórcio. Agora estamos ante a iluminação de palco e devemos agir.
passaram meses, talvez anos de viver em um solilóquio sem término, este de falar, esclarecer, solicitar dicas sobre isto focos de nossas casais sem ser atendidas. Assim e tudo, desejamos retornar a começar. A quem esperamos e quem nos espera? Um ser que nos seduza e nos liberte. Uma mulher, um homem, uma criatura que ele regresse nas noites e nos despir-se com ideias e desejos. Ao nosso redor existem homens de nossa geração, que a toda a hora nos pareceram bonitas e foram descartados por lealdade, por aquilo do tratado conjugal, que neste momento está quebrado.
além do serviço, a folia, o sorriso ou as confissões no decorrer do almoço, nenhum desses homens fornece um passo adiante. Estamos fora de jogo! Nós os vemos ir e vir com as gurias mais adolescentes de escritório, mudam a tua vida a esta idade, se separaram eles também aos 40, bem como nós o fazemos, todavia sua modificação é para MENOS.
A maioria dos homens cubanos (falo do que conheço melhor) acabam casados com mulheres mais adolescentes. Algumas até conseguem ser suas filhas. Por intermédio da avenida, procurando com o assistir um casal de minha idade. Caminho quarteirões e quarteirões pelo motivo de, por acaso, esta cidade é a pé, e pode-se transpô-la a pé, guiados pela linda e lírica linha do paredão. Por que isto está acontecendo?
- 2 Motivos da execução de Jesus
- Capítulo 4×144 (869) – “O Outro Nacho”
- 2 Globo de Ouro
- Reamers com duplo cabeçote, com cabeças de contrário tamanho
- dois A competição de “Pena” a Águia”
- 5 Molinas, Maria Virgínia
- nove Assustador (episódio 3)
- 1997, Doutor Honoris Causa na Universidade de Alicante, Espanha
Quando eu era adolescente, lá pelos anos 80, parecia muito uma música de “Los Van Van”, que descreve o fenômeno como “A Titimanía”. A história continua. Tenho poucas amigas casadas com homens jovens, contudo quase todos os meus amigos ou populares terminam com mulheres de 10, quinze ou 20 anos a menos do que eles.
Já não somos jovens? O saímos do cenário de perspectivas? Alguns pensam que a juventude está sobrevaluada. A carne firme, os odores sublimes e o feitio aventureiro compõem uma ilusão passageira que acaba com o desejo. Como uma miragem na crise dos 40?
Não estou segura disso. Outros o vêem como um fenômeno mais difícil ou freudiano, aquele em que o homem maduro representa a figura substituta “do pai” em uma população onde os pais não tivemos o tempo todo com a gente.